adsense

domingo, 20 de outubro de 2013

ENTREVISTA COM O NEUROCIRURGIÃO PAULO NIEMEYER FILHO

Parte da entrevista da revista PODER com o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:

http://oglobo.globo.com/fotos/2008/04/21/21_MHG_paulo.jpg

O que fazer para melhorar o cérebro ?

Resposta:
Você tem de tratar do espírito. 
Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. 
Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. 
Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

 Cabeça tem a ver com alma?

RESPOSTA 
Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

 O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

RESPOSTA
Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num Check up, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

 Você acha que a vida moderna atrapalha?

RESPOSTA
 Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

RESPOSTA
O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

 Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

 RESPOSTA
Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

 Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

RESPOSTA
 Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

 Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

 RESPOSTA 
 O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

 Você acredita em Deus?

RESPOSTA
Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".

Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Especialistas dão Dicas para Adaptação ao Horário de Verão...Ele está vindo aí...







As horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. Uma pesquisa conduzida por laboratórios de cinco países sul-americanos, incluindo mais de 9.250 pessoas do Brasil, mostrou que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. "Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir e a consequente sonolência pela manhã", afirma o fisioterapeuta e especialista em fisiologia da Universidade Guarulhos (UnG), Renato Costa. 


Quando a rotina muda, seu ciclo biológico é alterado e o organismo não consegue se preparar. Resultado: você acorda cansado e não consegue render no trabalho e na escola. Há ainda mais riscos de acidentes de trânsito e no trabalho. Os perigos só desaparecem cerca de duas semanas depois, quando o corpo já teve tempo de se acostumar aos novos horários. Por outro lado, tem gente que atravessa a estação inteira com problemas. Para sofrer menos com o horário de verão, siga as dicas do fisioterapeuta:

#

Dormir mais cedo gradualmente antes da mudança do horário de verão, iniciando com 
15 minutos  5 dias antes, 30 minutos 4 dias antes, até chegar a uma hora no dia da antecipação do horário;
Praticar atividades físicas com moderação até duas horas antes de dormir;
Evitar o consumo de bebidas estimulantes como o café, o chá preto, refrigerante, 
chocolate e produtos com cafeína;
Uma alimentação leve  e beber leite morno melhora o sono;
Evite televisão e computador antes de dormir;
Evite levar problemas para a cama;

Tome um banho refrescante antes de dormir.


O principal desconforto encontrado em relação ao horário de verão é com o sono. Nosso cérebro segue o ritmo do relógio biológico, que segue funcionando em um ciclo de 24 horas. Parece uma simples mudança de apenas uma hora, mas que desregula o funcionamento normal do ciclo e perturba o sono e nosso descanso habitual.






Organize seus horário

Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um 
cansaço exagerado. 

















Pesquisa-Site -Minha Vida

CONHEÇA A BACTÉRIA QUE CONSOME CO2

reprodução
Adicionar l

Pyrococcus furiosus (foto) vive em ambientes de elevada temperatura, como vulcões submarinos. Sua versão geneticamente modificada pode consumir o CO2 de forma mais rápida do que a fotossíntese das plantas. E por isso mesmo que ela precisa ser controlada.

Geneticamente modificada, a bactéria pode ser a solução para o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, mas deve ser controlada para não comer demais

Automóveis, indústrias e máquinas de variados tipos contribuem para que seja lançado CO2 em excesso na atmosfera terrestre, o que é prejudicial para a saúde do planeta. Mas, se no corpo humano as bactérias geralmente causam doenças, para o clima da Terra elas podem significar a cura. Acaba de ser criada uma bactéria que consome o CO2 presente na atmosfera.





Pesquisadores da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, alteraram a composição genética da bactéria Pyrococcus furiosus, acrescentando cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. O resultado do experimento é um micro-organismo que se alimenta de dióxido de carbono.
Como a reprodução da nova bactéria é rápida, os cientistas responsáveis por sua criação acreditam que ela pode ser cultivada em escala industrial. Isto é, podem ser criadas verdadeiras usinas de absorção de CO2, onde as bactérias seriam criadas em grande escala – após a reação de consumo do gás carbônico, é excretado um ácido que pode ser usado na fabricação de acrílicos e de vários produtos da indústria química.
Os criadores da bactéria alertam, contudo, para o fato de que ela ainda não representa uma solução imediata para o problema climático. Se ela consumir CO2 em excesso o planeta esfriaria demais, o que também seria prejudicial para sua saúde. Existe uma forma de controlá-la, regulando a temperatura em que ela viveria nas usinas, mas nada impede, como explicam os cientistas, que ela sofra uma mutação e supere o controle.
Pesquisa do site Catraca Livre.
Com informações da Superinteressante.

domingo, 6 de outubro de 2013

BIENESTARINA-MULTIMISTURA PARA COMBATER A FOME





É curioso saber o que está sendo feito em outros países para combater a fome,a Colômbia  faz essa farinha entre outras medidas.

Farinha é distribuída gratuitamente a 6 milhões de pessoas, e usada na merenda escolar

Um dos caminhos para acabar com a fome do mundo.
Parabéns aos colombianos !!!






Segundo a Pesquisa Nação da Situação Nacional na Colômbia (ENSIN), realizada em 2010, a desnutrição global [baixo peso] teve uma redução superior a 50% nas últimas décadas, passando de 8,6% da população em 1990 para 3,4% em 2010.
Os dados coincidem com o observado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com o organismo, a mortalidade no país para crianças de até 5 anos caiu de 34 casos em 1990 para 11 em 2011, para cada mil nascimentos. A mortalidade de bebês de até um ano no mesmo período também diminuiu. Em 1990 foram 28 casos e em 2011, 15 casos para cada mil nascidos.
A bienestarina é uma mistura de farinha de soja, farinha de trigo, fécula de milho, leite em pó e um complexo de vitaminas e sais minerais. É fabricada e distribuída pelo Instituto Colombiano de Bem Estar Familiar (ICBF).
A encarregada das funções da Direção de Nutrição do ICBF, Ana María Angel, disse à Agência Brasil, que a mistura foi criada pelo governo em 1976 para combater à desnutrição infantil na Colômbia.
“Nosso público alvo são as populações mais vulneráveis, em situação de miséria, além de vítimas do conflito armado”, explica.
O pai da mistura foi o médico colombiano Roberto Rueda Williamson, que durante muitos anos trabalhou em zonas rurais e conheceu as dificuldades e a miséria enfrentadas pelos camponeses no país. Os estudos começaram no começo da década de 1970 e de acordo com Ana María Angel, Rueda não só criou a mistura, como implementou o programa, porque foi diretor do ICBF.
“A criação do produto foi motivada pelas precárias condições do país à época e também porque precisávamos encontrar uma solução para os problemas de desnutrição da população. Tivemos uma forte redução de uma ajuda internacional humanitária para alimentação que recebíamos”, explica.
Apesar de ser utilizada de maneira semelhante à multimistura brasileira, criada pela nutricionista Clara Takaki - e difundida pela médica pediatra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e do Idoso - a bienestarina foi inspirada em uma farinha criada na Guatemala, nos anos 1974, a incaparina.
De acordo com o ICBF, toda a bienestarina produzida no país é consumida pelos próprios colombianos e ainda não há acordos de cooperação com outros países para exportar a tecnologia do produto.
Desde a sua criação, a versão colombiana da multimistura já foi reformulada quatro vezes. “Nós observamos o que era necessário acrescentar, de acordo com as principais carências alimentares da população”, acrescenta Ana María. O alimento é distribuído às famílias cadastradas e também usado na merenda escolar e na alimentação de mulheres grávidas ou que estejam amamentando, além de idosos.
O produto é distribuído nos sabores chocolate, baunilha e morango, na versão líquida (mistura ao leite) e como farinha, utilizada no preparo de sorvetes, sopas, bolos e pães. A bienestarina é rica em ferro zinco, cálcio, fósforo, cobre, ácido fólico, vitamina B12 e vitamina A.
“Nossa ultima reformulação garante que 100 gramas do produto contenham entre 60% e 100% das recomendações diárias calóricas para os grupos definidos como prioritários.
De acordo com o ICBF, o governo investe, em média, 100 milhões de pesos colombianos (R$ 125 mil) por ano para financiar a produção. No ano passado foram entregues 24.950 toneladas do complemento nos 32 departamentos colombianos.
A encarregada do ICBF informou que um relatório comparativo entre a população que recebeu o complemento e a população não atendida está sendo feito para mostrar os resultados. “Com esse estudo vamos poder demonstrar o impacto da bienestarina na vida das pessoas”, disse Ana María.
Mas apesar do uso da bienestarina e dos avanços obtidos no país na redução de índices de mortalidade, a Colômbia ainda precisa continuar combatendo a desnutrição infantil. De acordo com o governo, em 2010 (o mais recente estudo sobre o assunto) 3,4% das crianças menores de 5 anos apresentação baixo peso (desnutrição global).
“Segundo os parâmetros da OMS [Organização Mundial da Saúde] esse índice é considerado baixo, mas não quer dizer que vencemos o problema. Também é preciso considerar que entre bebês de 12 a 23 meses, a desnutrição é 3,3% da população. Ainda temos muito o que fazer”, defende Ana María.
O governo da Colômbia tem como meta do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio reduzir o indicador de desnutrição global para 2,6% até 2015.
Pesquisa - Site do Jornal do Brasil

Entenda um pouco mais sobre o Alzheimer-Vídeo


A doença de Alzheimer é o tipo de problema cerebral  mais comum em idosos.Ela é caracterizada por uma perda progressiva das funções intelectivas,isto é ,o indivíduo vai apresentando alterações de memória,dificuldade de realizar tarefas habituais,dificuldade de compreensão entre outros sintomas.
Muito se tem feito para conhecer a causa dessa doença, muitos estudiosos buscam saber e com isso favorece a descoberta de tratamentos específicos e possíveis intervenções.



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

COMO TRATAR DESIDROSE-ECZEMA DESIDRÓTICO-BOLHAS


A disidrose é um eczema localizado em mãos e pés, ocorrendo em surtos alternados a períodos sem sintomas. A palavra disidrose (dis=defeito e hidrose=produção de água ou suor) foi usada pela primeira vez em 1873, porque na época acreditava-se que a doença era causada por distúrbios sudoríparos. Já em 1876, alguns estudos atribuíram a doença a fatores nervosos e modificaram o nome para Phompholix. 

Atualmente a disidrose é considerada uma reação eczematizada. 


Assume características peculiares por atingir mãos e pés, onde a pele tem características especiais, sendo mais espessada. 

O líquido presente nas lesões resulta de processo inflamatório. 
A alteração do suor, embora não seja fator causal, é um importante agravante das lesões. Verifica-se também que outros fatores, como alterações climáticas e estresse emocional constituem significativos fenômenos desencadeantes. Por isso, alguns autores preferem utilizar o termo Eczema Disidrótico.


Como se manifesta:
Na disidrose, surge primeiro o prurido (coceira) que se segue do aparecimento de pequenas vesículas endurecidas esbranquiçadas ou amareladas, embaixo da pele, com aspecto de grãos de “sagu”, atingindo principalmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. Posteriormente, tendem a secar, ficando a pele espessada, endurecida, podendo descamar ou “rachar” até o tecido mais profundo, ocasionando fissuras doloridas. A coceira pode ser intensa e o ato de coçar pode romper as bolhas que eliminam líquido transparente. Na verdade, a manifestação pode variar desde uma coceira leve até assumir formas bastante desconfortáveis, acompanhada de ardência e/ou dor. As lesões podem ocorrer em pequeno número ou acometer praticamente toda a superfície das mãos ou dos pés. Em alguns casos, pode ocorrer infecção bacteriana secundária e se acompanhar de secreção com pus.Causas 
A disidrose pode ser devida a vários fatores, que podem atuar de forma isolada ou em conjunto. Em alguns pacientes a causa não é estabelecida, sendo estes casos denominados idiopáticos.


As principais causas que podem desencadear ou agravar a disidrose são:
-Distúrbio funcional das glândulas de suor,
-Fatores emocionais e estresse,
-Infecções fúngicas,
-Determinados medicamentos, como por exemplo, penicilina.
Além disso, a disidrose pode se associar à dermatite atópica ou a dermatite de contato.

Tratamento 

O tratamento da disidrose é semelhante ao dos eczemas, podendo variar em cada caso. Envolve as seguintes medidas:
- afastamento da causa,
- cuidados gerais,
- uso de medicamentos tópicos (cremes e pomadas)
-tratamento das condições associadas (fungos, infecções por bactérias, entre outras.



Dicas de Remédios Naturais

Óleo de coco extra virgem

Entre os remédios caseiros tem o ‘ óleo de coco que é extraído dentro de um coco maduro. Há vários usos, da cozinha para o cuidado da pele e cabelo.
Algumas pessoas tomam o óleo internamente com a colher ou adicionado ao chá e outras bebidas.
Também pode ser usado externamente e é muito eficaz.
É necessário aplicar uma pequena quantidade de óleo de coco sobre as palmas das mãos, esfregue-o sobre as áreas afetadas e cobrir as mãos com luvas de algodão.
Deixa uma sensação de umidade nas mãos sem a necessidade de produtos químicos adicionados as loções.


Sal de Epsom-É O SAL AMARGO

O sal de Epsom é um mineral natural que ajuda na remoção de ácidos indesejáveis da pele.
Existem duas maneiras de ajudar com eczema disidrótico.
Colocar algumas colheres em uma bacia de água morna até que se dissolva completamente.
Colocar as mãos na água por 10-15 minutos.
Isto ajuda a reduzir o inchaço e vermelhidão causada por lesões cutâneas e amacia as borbulhas permitindo a drenagem.
A adição de cerca de 450 gramas em uma banheira de água quente é suficiente.

Shampoo Selsun azul

O selsun azul é um shampoo anticaspa que ajuda em caso de pele rachada e escamosa no couro cabeludo.
Existe alguns diferentes tipos disponíveis.
O shampoo azul contém sulfeto de selênio.
O shampoo Selsun azul também contém vitaminas e substâncias hidratantes.
Lavar o cabelo regulamente com outros e produtos parece agravar as condições das mãos.
De acordo com alguns pacientes, a versão light parece mais eficaz para a disidrose leve.
Isso deve queimar menos porque não contém mentol.


Óxido de zinco

O óxido de zinco é usado em cremes que são usados para prevenir erupções de fraldas, queimaduras e irritações da pele.
Esta substância forma uma barreira para proteger a pele dos irritantes e umidade.
O óxido de zinco também é útil em casos de grave disidrose com muitas vesículas, pele seca e rachada que limita o movimento.
Seria necessário aplicar uma camada espessa sobre a área afetada e em seguida, cobrir com luvas.
É bastante certo, as mãos podem melhorar dentro de 24 horas.
As vesículas e as rachaduras na pele secam e a pele morta começa a esfoliar.

Óleo de Tea Tree. 

Um dos métodos de tratamento mais eficazes e completamente natural para o eczema disidrótico leve.
Esse remédio funciona muito melhor do que a cortisona tópica e permite a total esfoliação da pele.

Esta cura natural ajuda a tornar a pele lisa e menos vermelha.

Fonte de Pesquisa-Blog da Alergia
http://www.fisioterapiaparatodos.com/

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

COMO FUNCIONA A ACUPUNTURA EM TRATAMENTOS




A acupuntura ou acupunctura (do latim acus - agulha e punctura - pontoada[1]) é um ramo da Medicina Tradicional Chinesa e um método de tratamento considerado complementar de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da Saúde.

A acupuntura consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter efeito terapêutico em diversas condições.

Atribui-se o nome "Acupuntura" a um jesuíta europeu que retornando da China, no século XVII, adaptou os termos chineses "Zhen" e "Jiu", juntando as palavras latinas "Acum" (agulha) e "Punctum" (picada ou punção), como visto.

A tradução literal do termo chinês, no entanto, é bem diferente. O correto seria Zhen (agulha) e Jiu moxa ou seja "longo tempo de aplicação do fogo".

A tradução causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Os pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de técnicas. Na verdade, os pontos de Acupuntura podem ser estimulados por: agulhas, dedos (acupressão) caracterizando distintas variantes da técnica de massagem chinesa (tui na, shiatsu, do-in); stiper (do inglês Stimulation and Permanency - Estimulação Permanente); ventosa ou pelo aquecimento promovido por moxa ou seja, longo tempo de aplicação do fogo", - um bastão de artemísia em brasa, que é aproximado da pele para aquecer o ponto de acupuntura. Há, também, o método de estimulação por laser, ainda em estudos.Ação Central da Acupuntura
O estímulo da agulha de Acupuntura atinge áreas do encéfalo mais elevadas, como o Hipotálamo e a Hipófise, promovendo o equilíbrio do funcionamento destes centros. Como a Hipófise é uma Glândula, ocasionalmente chamada de Glândula Mãe, que coordena a função de diversas outras glândulas do corpo, o efeito da Acupuntura sobre este órgão afeta o funcionamento das Glândulas supra renais, da Tireoide  dos ovários, dos testículos, e assim tem ação terapêutica sobre a Hipertensão arterial, Dismenorreia  Tensão pré-menstrual, disfunções da Libido, e outras patologias.Neurotransmissores na Acupuntura


Até o presente momento, sabe-se que a Acupuntura afeta a expressão e ou liberação de serotonina, e dos peptídeos opioides beta-endorfina, meta-encefalina, e dinorfina. A colecistocinina, peptídeo envolvido no processo digestivo, é antagonista da acupuntura.[10] Considerando que a colecistocinina é estimulante da secreção ácida do estômago, temos daí a compreensão do efeito benéfico da acupuntura sobre as gastrites, úlceras e na Doença de refluxo gastroesofágico. A Naloxona, inibidor da ação de opioides  muito utilizada em Medicina antagoniza os efeitos da Acupuntura.[11] Em dado momento, postulou-se que a ação da Acupuntura seria fruto apenas da liberação de endorfinas, entretanto, a rápida instalação da analgesia e sua duração maior que o tempo de aumento da quantidade de opioides pela Acupuntura liberados demonstra que outros mecanismos estão envolvidos.

Acupuntura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

SAIBA O QUE SÃO ALIMENTOS ANTIOXIDANTES










Muito tem-se falado sobre os antioxidantes e seu eventual papel no retardamento dos efeitos do envelhecimento.

Essa informação tornou-se um paradigma tão bem estabelecido no meio científico que quase a totalidade dos pesquisadores que lidam com o metabolismo incluem em seus argumentos, na forma de um pressuposto básico, que os "antioxidantes contribuem para retardar os efeitos do envelhecimento" e outros benefícios desses compostos.

Contudo, essa afirmação vem sendo questionada por estudos criteriosos já há algum tempo.

Em 2008, duas equipes foram taxativas em suas conclusões, afirmando que os antioxidantes não retardam envelhecimento e demonstrando isso de forma experimental.

Em 2011, cientistas alemães se concentraram nas chamadas espécies reativas de oxigênio, mais conhecidas como radicais livres. Como os radicais livres são oxidantes - causam oxidação - os antioxidantes contrapõem-se aos seus efeitos.

Mas o estudo mostrou que os oxidantes não estão associados com o envelhecimento, como se supunha:

Esqueça (quase) tudo que você sabe sobre oxidantes e antioxidantes
Na verdade, já se demonstrou que os hoje tão temidos radicais livres controlam a força das batidas do coração, são cruciais no controle do apetite e, ao contrário do que se apregoa, que os radicais livres podem ter um efeito antienvelhecimento.

Linha anti-antioxidantes


Agora, essa linha de pesquisas ganhou uma adesão de peso.

Ninguém menos do que James Watson, um dos ganhadores do Prêmio Nobel pela descoberta do DNA, publicou um longo artigo na revista New Scientist onde ele enumera inúmeros estudos e argumentos contra a visão simplista de que oxidantes são do mal e antioxidantes são do bem.

De fato, os oxidantes, embora essenciais para nossos processos biológicos, podem se tornar tóxicos quando se acumulam em excesso - como, de resto, a maioria das substâncias.

"Mas essa visão simplista negligencia evidências de que está em jogo um sistema mais complexo," alega o Dr. Watson.

"Por exemplo, legumes como a couve-de-bruxelas e o brócolis, que têm sido associados com benefícios anticâncer, na verdade produzem esses benefícios através de sua capacidade de promover processos celulares pró-oxidativos, e não antioxidantes," exemplifica ele.

Estudos recentes também mostraram que um conhecido antioxidante, a vitamina E, pode na verdade aumentar o risco de câncer de próstata.

Nessa mesma área, a falta de conhecimento dos processos biológicos como um todo, como argumenta o Dr. Watson, ficou claro quando se demonstrou que a vitamina E protege contra o câncer, mas não em suplementos.

Ou seja, o câncer, assim como os outros processos associados ao envelhecimento, claramente não responde unicamente à dupla oxidante-antioxidante.

Não sabemos o suficiente

"Eu suspeito que, uma vez que a célula entra em seu processo de divisão, ela usa a síntese de antioxidantes para proteger as cadeias individuais vulneráveis do DNA que está sendo replicado.

"Ainda que a maioria dos terapeutas de câncer suspeite há muito tempo que as células em divisão são mais vulneráveis aos agentes matadores de células, a verdade pode ser exatamente o oposto," escreve o Dr. Watson.

Segundo ele, a única área que parece ser uma exceção - fazendo com que os antioxidantes de fato desempenhem um papel positivo como agente terapêutico - é no campo das demências.

"Talvez devêssemos testar antioxidantes apenas em indivíduos com risco de doenças neurodegenerativas. A razão para isso é dada por um certo número de estudos que mostram evidências de que a doença de Parkinson pode resultar de uma exposição não intencional a oxidantes fortes. Nós ainda não sabemos por que as pessoas com doença de Parkinson têm 30% menos cânceres sólidos de todas as formas, mas poderia ser devido a níveis de antioxidantes menores (causados geneticamente)," propõe o nobelista.

"No momento, nós claramente não temos dados suficientes para levar o mundo na direção do uso seja dos oxidantes, seja dos antioxidantes," conclui ele.

Fonte de Pesquisa-
Diário de Saúde



sexta-feira, 12 de julho de 2013

AVANÇOS NA BUSCA DA CURA DO ALZHEIMER-NOTÍCIAS






A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez no Canadá e com sucesso. Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença. O estudo vem publicado na «Annals of Neurology».
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.
Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.
Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos elétricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.

O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neurónios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano. Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.
Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.
Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipa vai agora iniciar um novo teste que envolvem 50 pessoas. 

Links com mais informações sobre o assunto

Fonte de Pesquisa-Site Brasília em Pauta
Postagem - Simone de Moares

segunda-feira, 10 de junho de 2013

COMO CUIDAR DO SEU FÍGADO- BOAS INFORMAÇÕES



Essa matéria é muito interessante e super útil para a manutenção da saúde.

Escondido atrás das costelas, muitos acham que ele só está envolvido em uma relação monogâmica com o álcool. Mas exerce papéis vitais que, para a maioria das pessoas, parecem mistérios muito bem guardados.
Funções vitais e, às vezes, desconhecidas
Ele lembra uma esponja vermelho- acastanhada no lado direito do abdômen, capaz de sugar até 1,2 litro de sangue por minuto, se for necessário. Quando a circulação faz escala nessa glândula — sim, é a maior glândula do corpo humano, medindo de 8 a 10 centímetros e pesando cerca de 1,5 quilo —, muita coisa costuma acontecer.

As células hepáticas são versáteis e fazem de tudo um pouco: armazenam algumas substâncias e fabricam outras tantas. A produção diária de proteínas, só para citar uma prova de sua incrível capacidade de trabalho, alcança uns 100 gramas. Outras vezes, o fígado simplesmente transforma um composto em algo diferente. Ele pode criar gordura a partir de moléculas de álcool para conseguir uma reserva de energia. E todo apreciador de bebida reconhece essa metamorfose no espelho, ao ver refletida a famosa barriga de chope. Finalmente, o fígado ainda elimina tudo aquilo de que o corpo precisa se livrar — de micróbios a toxinas, passando por células sanguíneas desgastadas que já não funcionam direito.

Com tantas funções, torna-se mesmo imprescindível. Ninguém sobreviveria sem ele por mais de cinco horas, e olhe lá. E, talvez por isso, é o único órgão do corpo que se regenera. "Em transplantes podemos tirar até 65% do fígado de um doador que, com o tempo, ele crescerá e voltará ao seu tamanho normal", conta a gastroenterologista Suzane Ono, da Universidade de São Paulo. Em casos assim, certos hormônios, incluindo a insulina do pâncreas, regulam a divisão das células hepáticas até que elas alcancem, novamente, a quantidade necessária para dar conta do serviço naquele organismo.

Apesar dessa incrível capacidade, o fígado recebe maus-tratos, graças a mudanças de comportamento associadas à vida moderna. Elas fazem com que alguns problemas dessa glândula, que antes só davam as caras depois dos 60 anos, passem a incomodar cada vez mais pessoas jovens. É que a tendência é existir um acúmulo de estragos provocados por inimigos fi- gadais cultivados desde cedo. Entre eles estão o consumo precoce e exagerado de álcool, a alimentação desbalanceada desde a infância, o abuso de remédios sem orientação — isto é, sem levar em conta interações indesejáveis — e, claro, a dependência de drogas.



Problemas hepáticos
Ele geralmente não dói — e, se alguém se queixa de dor no fígado, em geral tem problemas em outro órgão do aparelho digestivo. Para reclamar, o fígado precisa estar bem doente, já que a maioria dos males que o acomete se inicia de maneira silenciosa. Um deles é a esteatose, um depósito de gordura que atrapalha o seu trabalho. E ela se torna mais frequente com a escalada da obesidade. "Os hábitos mudaram: muita gordura, muita massa e pouco exercício físico", observa o hepatologista Flair José Carrilho, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O álcool também contribui para a esteatose e para outro problema grave — a cirrose, uma espécie de cicatriz. O hepatologista Marcio Dias de Almeira, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, decreta: "Não existe mágica para você beber sem afetar o fígado". Existem, para completar, as infecções causadas por vírus capazes de inflamar essa glândula. São as hepatites. Os tipos mais comuns são A, B e C. O primeiro é transmitido pelo contato com outros doentes e por alimentos contaminados — daí a importância de hábitos de higiene. Já os vírus B e C são transmitidos pelo sangue e pelo sexo. Por enquanto, só existe vacina para as hepatites A e B. "Jovens de até 24 anos devem procurar a imunização", afirma a gastroenterologista Suzane Ono, da USP.


Dicas

• Duas xícaras de café por dia e mantenha uma dieta equilibrada.
• Informe-se sobre possível interação entre remédios. Lembre-se: toda confusão medicamentosa acontece no fígado.
• Não utilize suplementos nutricionais sem acompanhamento. Eles também são processados pelas células hepáticas.
• Em casa, siga as recomendações de armazenamento correto de alimentos. E lave-os bem antes de consumir. Poupe seu fígado de lidar com micróbios e toxinas.
• Vacine-se contra as hepatites A e B.
• Se beber álcool, alterne a bebida com bons goles de água.

Por CAROLINE RANDMER
Fonte de Pesquisa-http://saude.abril.com.br


sábado, 1 de junho de 2013

CONHEÇA OS SINTOMA DO ENFISEMA PULMONAR


O que é:

O Enfisema Pulmonar ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença degenerativa que desenvolve-se na terceira idade, após muitos anos de exposição ao cigarro ou outras toxinas presentes no ar. O processo inicia-se nos alvéolos e posteriormente atinge outras áreas fazendo com que a saída do ar dos pulmões seja mais difícil devido a perda de elasticidade do pulmão.

Causas do Enfisema Pulmonar

O enfisema pode ser congênito: por deficiência da alfa-1 antitripsina ou adquirido devido ao fumo ou a outras doenças como bronquite, asma, fibrose cística ou outras doenças respiratórias crônicas.

Como identificar o Enfisema Pulmonar

O diagnóstico da doença é baseado nos sintomas apresentados e no histórico de vida do paciente. Um exame será pedido para avaliar a inflamação do pulmão e a ausculta pulmonar será realizada para verificar os sons produzidos pelo pulmão no momento da respiração, deverá ser feito um teste para avaliar as capacidades pulmonares chamado de espirometria (mede os volumes de ar inspirados para verificar se são satisfatórios ou não), raio x, e exame de sangue.

Como tratar o Enfisema Pulmonar

O tratamento para o enfisema pulmonar requer fisioterapia, deixar de fumar e o uso de medicamentos corticóides e broncodiladores. Alguns casos podem necessitar de oxigenioterapia de suporte e cirurgia.


Dr.Drauzio Varela
FALTA DE OXIGÊNIO
Drauzio – Como se sente uma pessoa a quem falte oxigênio?
Riad Younes – Imagine prender a respiração, dar um mergulho e ficar algum tempo debaixo d’água. Sem dúvida, o desconforto provocado pela falta de oxigênio o obrigará a voltar à tona e a encher novamente os pulmões. Essa sensação de sufoco marca o estágio inicial de falta de ar intensa. Mais um pouco, e a quantidade de gás carbônico não eliminado sobe tanto no sangue que a pessoa entra numa fase de torpor, de sonolência, como se estivesse anestesiada. O cérebro, desnorteado, não reconhece os fatos, o nível de consciência declina e a pessoa entra em coma apesar do alerta de sobrevivência recebido diante da menor oferta de oxigênio. Pode-se concluir, portanto, que os momentos iniciais são desagradáveis e angustiantes. Instalada a sonolência, porém, o sofrimento tende a desaparecer, embora ainda haja sinais visíveis de esforço para respirar. Confirmam tal suposição sobreviventes que não se lembram da experiência terrível de asfixia por que passaram.
APARÊNCIA DOS PULMÕES
Drauzio – Numa cirurgia, quando se abre o tórax do paciente, qual a aparência dos pulmões?
Riad Younes – Os pulmões assemelham-se a duas bexigas localizadas ao redor do coração. São cor-de-rosa, desde que a pessoa não fume nem resida em cidades poluídas como São Paulo, Cidade do México, Pequim, Los Angeles, etc.
Exceção feita à boca e ao estômago, o pulmão é um dos poucos órgãos internos que têm contato direto com o exterior. O ar que respiramos, filtrado pelas vias aéreas superiores, chega aos pulmões praticamente livre de impurezas. Caso parte delas não seja retida, serão acionados mecanismos de defesa que prenderão a sujeira, não permitindo que ela passe para o sangue e circule pelo corpo inteiro.
MECANISMOS DE DEFESA
Drauzio – Como funcionam os mecanismos de defesa do pulmão?
Riad Younes – São de vários tipos. Uns, mais simples, funcionam como barreiras mecânicas para reter partículas de sujeira, fumaça ou poluição, que serão expelidas sob a forma de catarro.
No aparelho respiratório, há células que produzem uma secreção – o muco – que vai sendo empurrada para fora pelos cílios existentes no seu revestimento interno, num movimento que faz lembrar o do vento num campo de trigo. Esse processo contínuo e ininterrupto promove a expulsão do material indesejável, pois as partículas que venceram a barreira imposta pelas vias aéreas superiores e alcançaram pulmões e brônquios, grudam no muco e são eliminadas. Nos fumantes e moradores de locais bastante poluídos, a quantidade de partículas nocivas ao pulmão é muito grande e exige das células maior produção de muco. Esse esforço extra, porém, pode não ser suficiente para expeli-las e elas se depositam nos alvéolos.
Os alvéolos não produzem o muco protetor, mas contam com outros mecanismos de defesa: glóbulos brancos especializados, que prendem as partículas indesejáveis (bactérias, restos de poluição, fumo, sujeira) e não as soltam mais. À medida que a retenção aumenta, os pulmões perdem o tom rosado próprio da mistura de sangue com ar e adquirem manchas negras. Quanto mais se fuma ou mais poluído é o ar, mais eles escurecem, passando de rosa a cinza e depois a inteiramente pretos.

Vendo um pulmão, sabe-se de imediato se pertence a um fumante ou a alguém que reside em lugar altamente poluído. O do fumante, em especial, é negro e com bolhas de enfisema. Imagine uma pessoa respirando direto a fumaça do escapamento de um caminhão durante vários anos. Não se notará diferença de cor entre esse pulmão e o do fumante.
AR CONDICIONADO
Drauzio – O ar condicionado goza de má fama quando se trata de problemas pulmonares. Ele merece esse título de vilão?
Riad Younes – O ar condicionado, se usado com moderação, não representa grande inimigo. É incomum encontrar um paciente que tenha tido pneumonia, porque tomou chuva, vento ou se expôs ao ar condicionado.
No entanto, é preciso observar que o ar condicionado tem duas características evidentes: resfria e resseca o ar. Do resfriamento, o corpo sabe defender-se, mas o ar mais seco representa um problema para quem não possui um sistema de umidificação adequado, especialmente se o nariz estiver entupido e a pessoa respirar pela boca. O ar seco irrita os brônquios que produzem mais muco, mais catarro. Daí ao aparecimento de rinites, sinusites e bronquites, a distância pode ser muito pequena.
Por outro lado, o equipamento de ar condicionado exige manutenção nem sempre feita no tempo oportuno e com o cuidado necessário. Por isso o filtro, que deveria assegurar a retenção das partículas nocivas à saúde, deixa de cumprir seu papel e espalha bactérias que infestam o ambiente, em geral, sem ventilação, visto que lugares fechados garantem melhor desempenho do sistema. É antológico o caso de um ministro brasileiro, vítima de infecção pulmonar provavelmente provocada pelo mau funcionamento do ar condicionado a que estava exposto.
Em prédios com instalações centrais desses aparelhos, a situação se agrava. Na Filadélfia, durante uma convenção, ex-legionários americanos foram infectados por uma bactéria, a Legionela, que se desenvolveu no ar condicionado central do hotel e provocou a morte de muitos dos participantes. Por isso, descuidos na manutenção devem ser evitados criteriosamente.
Drauzio – Na medida do possível, o ideal seria evitar o ar condicionado, mas como suportar a temperatura elevada de certas regiões do Brasil? E o que devem fazer, nesses tempos de violência, as mulheres que dirigem com os vidros fechados e ar condicionado ligado?
Riad Younes – Na impossibilidade de evitá-lo, é prudente deixá-lo o menos frio possível e descobrir uma maneira de umidificar o ar, se o ambiente não tiver ventilação natural. Há gente que coloca um copo com água perto do aparelho, na esperança de diminuir o ressecamento. A superfície de evaporação de um copo é muito pequena. O melhor é usar um prato ou uma bacia. Mesmo assim, o resultado será insuficiente em se tratando de um cômodo maior. Embora pareça um contrassenso, há quem abra o chuveiro e deixe o vapor inundar o aposento. Claro que isso ajuda, mas o melhor é valer-se de umidificadores mecânicos que são, sem dúvida, mais eficientes.

Em tempos de violência como os nossos, poucos se aventuram a dirigir automóveis com as janelas abertas, mesmo nos dias de calor intenso. Se o carro possui ar condicionado, ligá-lo significa um mínimo de conforto no trânsito alucinante das grandes cidades.
Apesar de os argumentos serem irrefutáveis, o ar que se respira nessas circunstâncias é viciado e precisa de renovação. Assim, em lugares menos arriscados, é bom abrir um pouco as janelas para que haja troca de ar dentro do veículo. E mais: se o aparelho passou meses desligado, deixe-o funcionar por alguns minutos antes de entrar no carro. Assim, evitará que a poeira retida nas engrenagens e, com ela, fungos e bactérias prejudiciais ao organismo estraguem seus pulmões.
TRATE BEM DE SEUS PULMÕES
  a) Dicas para não fumantes
* Cuide dos pulmões como cuida de qualquer outro órgão do corpo;
* Evite extremos de qualquer natureza, especialmente extremos de temperatura. O organismo possui um sistema muito eficiente para que o ar chegue aos pulmões por volta de 37C, pois baixas temperaturas dificultam a passagem do oxigênio para o sangue. O processo de aquecimento começa no nariz (ou na boca) e continua pelo caminho sinuoso e altamente irrigado que o ar percorre até atingir os pulmões. Chegando aos brônquios menos aquecido do que deveria, pode estimular reações como bronquite aguda ou asma que, na verdade, são estratégias de defesa do pulmão. Os brônquios reagem primeiro para preservar o pulmão de maior desgaste;
* Evite lugares com grandes concentrações de poluentes. Se isso não for possível, use máscaras ou descubra uma forma eficiente de reduzir a quantidade de poeira que possa entrar no pulmão;
*Afaste-se, tanto quanto possível, de infecções. Tuberculose e certas pneumonias são contagiosas; evite o risco de contraí-las;
* Esteja atento: se o catarro produzido por sinusites e rinites crônicas for aspirado, pode causar infecções pulmonares. Busque tratamento para essas patologias.
b) Dicas para os fumantes:
* Diminua o número de cigarros fumados num dia;

* Aumente o intervalo entre um cigarro e outro;
* Deixe o cigarro descansar mais tempo no cinzeiro. Ele estará queimando no lugar do seu pulmão;
* Tenha consciência de que a nicotina é uma droga poderosa. Livrar-se dela demanda esforço e persistência, mas vale a pena tentar. Seu pulmão precisa de ajuda para sobreviver;
* Não se iluda: cigarros com filtro e piteiras não livram seu pulmão das substâncias tóxicas e cancerígenas que o maltratam. Se você ainda fuma, porém, prefira-os a cigarros sem proteção alguma;
* Acredite: cigarros de baixo teor oferecem mais perigos. Alguns estudos provaram que esses cigarros estimulam duas reações nos fumantes: aumento do consumo diário de cigarros e necessidade de tragadas mais profundas e demoradas, porque o cérebro só suspenderá a exigência de nicotina quando estiver plenamente saciado.

Postagem do site-Tua Saúde-http://www.tuasaude.com/enfisema-pulmonar/